A Game Freak acaba de escancarar, sem pudor algum, o quão pouco esforço visual vem colocando na principal franquia da sua história: Pokémon. Em seu novo jogo, intitulado “Beast of Reincarnation”, a desenvolvedora japonesa apresenta um estilo gráfico encantador, vibrante e artisticamente polido — algo que contrasta brutalmente com o que vimos em Pokémon Scarlet & Violet e até mesmo em Pokémon Legends: Arceus.
Logo de cara, essa diferença chama a atenção. Enquanto os títulos recentes de Pokémon foram duramente criticados por seu visual inconsistente, bugs gráficos e mapas com texturas pobres, Beast of Reincarnation brilha com cores vivas, animações bem trabalhadas e uma direção de arte que transmite personalidade. E isso dói. Dói porque os fãs de Pokémon mereciam esse nível de qualidade há muito tempo.

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Beast of Reincarnation: uma nova era visual para a Game Freak?
O novo jogo original da Game Freak, desenvolvido em parceria com a Private Division, mergulha o jogador em um universo dark fantasy, com criaturas sombrias, cenários densos e uma ambientação que impressiona. Enquanto a série Pokémon continua estagnada visualmente, Beast of Reincarnation mostra o potencial gráfico que os fãs sempre sonharam.
Veja alguns destaques visuais que estão chamando atenção:
- Ambientes com iluminação dinâmica e profundidade de campo cinematográfica;
- Modelos de personagem com texturas realistas e movimentos fluidos;
- Paleta de cores madura, com tons sombrios e dramáticos;
- Direção de arte que lembra sucessos como Dark Souls e Elden Ring.
O trailer deixou claro: a Game Freak sabe fazer jogos visualmente belos. Ela só não faz isso com Pokémon.
O descaso com a franquia Pokémon fica ainda mais evidente
A recepção explosiva nas redes sociais não veio apenas por causa do jogo em si. A comoção dos fãs de Pokémon veio do contraste — e da frustração acumulada. Beast of Reincarnation deixou uma mensagem incômoda no ar: a Game Freak pode entregar algo extraordinário, mas opta por não fazer isso com a sua franquia mais lucrativa.
Basta relembrar os problemas de Scarlet e Violet:
- Texturas simples e repetitivas;
- Bugs visuais que viraram meme;
- Performance inconsistente até em modo docked;
- Falta de polimento geral no mundo aberto.
Enquanto isso, Beast of Reincarnation, ainda em estágio inicial, já mostra polimento e atenção aos detalhes — algo que muitos fãs nunca sentiram jogando os últimos títulos da saga Pokémon.
Beast of Reincarnation: inovação ou provocação?
Fica difícil não interpretar esse lançamento como uma provocação involuntária. Para muitos fãs, Beast of Reincarnation representa o que poderia — e deveria — ser aplicado aos jogos Pokémon. A reação da comunidade foi intensa:
“A Game Freak pode fazer melhor. Ela só não quer fazer isso com Pokémon.”
“Ver esse jogo machuca. Pagamos caro por Scarlet e recebemos um beta inacabado.”
Esse jogo pode até não ter ligação com o universo Pokémon, mas indiretamente lança luz sobre uma realidade dolorosa: a Game Freak entrega excelência quando está motivada, mas parece ver Pokémon apenas como uma linha de montagem anual, sem o mesmo carinho ou ambição.
E o que isso significa para o futuro de Pokémon?
A pressão está montada. Com Beast of Reincarnation, a Game Freak agora terá que lidar com comparações inevitáveis em todos os seus futuros projetos — especialmente na franquia que a transformou em um nome global. Será que finalmente veremos uma evolução gráfica significativa nos próximos títulos principais? Ou Beast of Reincarnation será apenas um lembrete do potencial desperdiçado?
Por enquanto, o sentimento dominante é de frustração. Mas quem sabe, a humilhação causada por esse contraste não seja o empurrão que a empresa precisava para, finalmente, tratar Pokémon com o mesmo nível de excelência?

Por hoje é só treinadores!
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